O Sr. Enrico Francavilla!

Conversei agora há pouco por telefone com o nosso grande Enrico Francavilla. Falamos sobre a Semana de Vela de SP que começa amanhã. Eu queria saber sobre os preparativos e da importância do evento para o clube. Ele me respondeu mais ou menos assim:

“O YCSA ta se empenhando para tornar a Semana de Vela em um evento tradicional. São poucos os eventos que conseguem congregar diferentes classes. A Semana de Vela é o lugar onde temos essa interação entre classes. Dai surgem novos contatos, novas tripulações, por isso, entre outras coisas é claro, achamos importante.”

A Semana de Vela é um evento antigo na represa e que se perdeu com o tempo e há três anos atrás a Fevesp fez esforços para retomar o evento. Perguntei se ele já havia participado antes:

“Eu velejo na represa a quase 30 anos. Velejei muito na classe laser e participei de algumas semanas de vela na laser e sempre foram eventos muito competitivos. Eu acho que depois que retomamos as edições da SVSP aqui na represa, a ‘semana’ ainda está aquém do já foi um dia.

Ela precisa se confirmar como algo tradicional. A gente ainda não conseguiu atrair os velejadores para a semana de vela como sendo o evento principal do ano.  Atrativo inclusive para outros estados. E acredito que tenha tudo para dar certo.

Falamos um pouco sobre outras semanas de vela:

“Na oceano, a semana de vela é o evento mais importante do ano. Em muito países os eventos importantes são feitos com esse conceito, ou seja,  uma semana de vela congregando varias classes. Como por exemplo os eventos das classes olímpicas. Como na Alemanha a semana de Kyel, que integra a semana de cultura da cidade com eventos culturais.

Por coincidência,  que a gente pode repetir nos próximos anos, a festa junina do YCSA será durante a semana de vela. Isso tá um pouco dentro desse conceito de reunir diversos eventos, não somente esportivos, mas culturais e folclóricos também.”

Falamos sobre os ossos do ofício de ser o Vice-Comodoro e que resulta na sua participação na Raia 2 no Campeonato Brasileiro de HPE e ele disse o seguinte:

“Este ano infelizmente não vou correr na minha classe, a classe Snipe, mas espero que seja um grande número de barcos pois a classe Snipe é a mais ativa na represa e portanto ela pode ser a grande responsável para ajudar a retomar a tradição e a força da semana de vela. É um campeonato de 8 regatas, portanto é um formato de campeonato grande então tem tudo pra ser um evento muto legal na água.

Em nome do YCSA eu gostaria de desejar boas regatas a todos os velejadores e velejadoras que participarem.”

É isso ai!! Amanhã largada as 13h00! Nos vemos na água!

Alonso López
Classe Snipe São Paulo.

 

 

Falei com o Juninho sobre Sudeste 2019!

Conversei por telefone com o Juninho hoje pela tarde. Eu queria saber sobre as impressões dele em referencia ao campeonato. Afinal, é a segunda vez consecutiva que ele ganha o Campeonato Sudeste Brasileiro de Snipe.

Perguntei sobre as diferenças de velejar no mar da Ilhabela e na represa e ele mais ou menos respondeu o seguinte:

“São posicionamentos diferentes de navegação. As regulagens são diferentes. Já velejei bastante aqui quando era mais novo e mais recentemente velejei de HPE e isso ajudou muito no desempenho das regatas da represa. Aqui na Ilha a gente só treina com vento forte mas a gente precisa aprender a velejar com todo tipo de vento. Sair o vento forte pro vento fraco é um desafio se não estiver treinado.”

Sobre o Rafa:

“O Rafael Carballo é proa do Matheus.  Muda muita coisa a bordo com a troca de proeiro. Foi um pouco mais dificil por causa dessa diferença. Ele não sabe como eu velejo então não deu tempo de treinar tanto assim a ponto de estar em sintonia os dois. Com o Binho e mais natural pois a gente já esta velejando a bastante tempo e com o Rafa eu precisei olhar mais pro barco.”

Perguntei sobre os ventos da represa que nos surpreendem tanto pra mais quanto pra menos em relação a intensidade. Disse pra ele que como “anfitrião” me sinto triste de “não receber” os visitantes que vem de longe com aquele sulzinho constante de 15 kn:

“Quando eu vou pra represa eu já saio da ilha sabendo que pode acontecer de não ter vento. A chance de não ter vento na represa é maior mas isso acontece em qualquer lugar. Não fico decepcionado por que eu já sei que isso pode acontecer.”

Perguntei pra ele por que trocar o Sul Americano em Algarrobo no Chile pelo Sudeste Brasileiro na Represa em Sampa:

“Basicamente por dois motivos. Eu ja velejei bastante de Soto 40 em Algarrobo e eu sabia como seriam as condições de vento no campeonato. Tinha uma previsão de pouco vento e eu estava sem meu proeiro e decidi optar pelo Sudeste que teria uma condição parecida e perto de casa. Alugar barco é muito ruim. Então não quis ir pro Sul Americano. Previsão de mil dólares para alugar um barco que não necessariamente seria um bom barco, sem meu proeiro, longe de casa e com vento fraco. Foram perto de 30 barcos assim como o Sudeste então pra mim a melhor opção foi a represa.”

Perguntei sobre o Mundial na Ilha:

” Para o Mundial to treinando 3 a 4 vezes por semana. Parte física todos os dias. Eu velejo 2 semanas e paro um pouco e depois volto a velejar. Vou velejar com o Coveiro, o Gabriel Portilho Borges,  atualmente ele está em campanha olímpica com Marco Grael na 49er. Ele já ganhou o Mundial do canada em 2013, se não me falha a memória, e o Panamericano de 2014 na proa do Amiguinho.”

“É logico que eu quero ganhar o Mundial, afinal quem não quer. Mas o que eu quero mesmo é velejar bem ‘na minha casa’, isso seria o mais importante pra mim.”

Perguntei dos favoritos:

“Cara sem desmerecer tantos outros grandes velejadores que a classe tem, na minha opinião os favoritos são o Amiguinho, o Xandi e o Bebum. São excelentes velejadores. E os estrangeiros favoritos na minha opinião são o Ernesto Rodrigues que ganhou o Hemisfério ano passado e o atual campeão Raul Rios.”

Bom é isso ai. eu tava num Starbuck qualquer dentro de um shopping, ou seja, altamente deprimente e o Juninho tava em algum lugar da Ilha. Foi um bom bate papo que eu compartilho com vocês!

Um grande abraço a todos e bons ventos!

Alonso López.

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Foto: Mr Mario Val!

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Foto: Não sei! Quem fez a foto me avisa eu coloco aqui! Bons ventos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma historia interessante!!

Conversei com a Sibylle Buckup um dia desses sobre as historias incríveis da Classe Snipe  e ela gentilmente escreveu para nós esta daqui!!!

“Historinha interessante sobre um snipe campeão!

Casei com André Sulzbeck (irmão do Dionysio) em 1960. Tendo em vista
que eu já velejava e ele para ser aceito na família Buckup, deveria fazer o
mesmo… Em 1962 resolvemos comprar um SNIPE e eu sugeri um
fabricante novo e muito comentado chamado PEDROCA (Pedro Pena
França), do Rio. André ligou para lá, encomendou o barco e a única
observação que fez foi que o barco fosse azul.
Daí um mês, aproximadamente, Pedroca ligou para nós, informando
que o barco estava pronto e que poderíamos buscar o mesmo no seu
estaleiro. Como iríamos no final de semana ele disse para a gente ir
levantando as lonas de proteção e que o barco azul era o nosso!!! Lá
fomos nós e trouxemos o barco para São Paulo, para o sítio Morangaba.
Correndo as regatas percebemos que o barco andava muuuuuito e
ganhamos uma série delas.
Quem notou isso também foi o REINALDO CONRAD , que pediu o barco
emprestado para correr o mundial, em MÔNACO, em agosto de 1963.
Ficamos meio espantados com esta solicitação e perguntamos a
razão… Reinaldo explicou que o barco tinha novas medidas e uma nova
proa (tudo dentro das regras da classe) e que o barco planava muito bem.
Lógico, em vez de cortar as ondas ele subia e descia delas “surfando”…
Como eu estava grávida e o Reinaldo era um bom amigo, concordamos na
hora e com prazer.
Reinaldo foi com seu irmão RALPH CONRAD, e ganharam este
Campeonato Mundial da Classe Snipe.
Agora que vem o interessante desta história:
Recebemos um telefonema do Reinaldo, lá de Mônaco, informando que a
princesa GRACE KELLY, queria comprar o barco para a Federação de
Iatismo local. A oferta era de U$ 25.000,00.(Vinte e cinco mil
dólares)!!!!!!!!!
Aceitamos na hora e este dinheiro foi o suficiente para comprar o meu
primeiro carro.

F I M”

Snipe de Reinaldo

3 perguntas para o Rene Hornazabal!

Conversei com o Rene logo depois do Sul Americano e resolvemos formalizar a entrevista. Considerando o Campeonato Paulista deste ano que antecede ao Brasileiro e que ambos serão na represa eu achei importante saber a opinião desses caras que velejam pácas!
Segue na integra para vocês!
1. Considerando que as condições de mar e vento são bem diferentes em POA do que são na Ilhabela, como foi o método de treinos que você e o Sidão adotaram para se preparar para POA?
Sabíamos que o campeonato Sul americano ia ser um campeonato bem difícil, com muito nível e a gente não tinha ido correr o Brasileiro em POA. Somado a que não velejávamos desde o Mundial na Espanha em agosto. Realmente não sabíamos com que íamos nos encontrar. Mas treinamos bastante no ultimo mês… tratamos de velejar minimo 3 vezes por semana. Isto nos colocou rapidamente em sintonia um com o outro. Corremos um campeonato interno um mês antes aqui na ilha e ficamos em segundo. Sabíamos que a gente estava rápido mas precisávamos treinar o máximo possível para poder ir bem para o Sul Americano.
2. Conte como foi um momento interessante durante o campeonato!
O campeonato foi bem interessante desde o inicio para a gente, inesperadamente tivemos um muito bom primeiro dia em relação aos rivais, conseguimos fazer duas muito boas primeiras regatas tirando um 3 e 5 , a terceira foi nossa pior regata do campeonato (31). Digo interessante por que a maioria dos bons velejadores tinham feito duas regatas não muito boas, isto já nos colocou numa situação mais de “conforto”, mas nada estava dito ainda. No segundo dia o objetivo era não fazer nenhuma regata ruim e a gente conseguiu! Fizemos 10 e 11… com descarte pulávamos para 5tos na sumula, mas faltava uma regata para entrar o descarte. No terceiro dia foi nosso melhor dia! velejamos muito bem, acertando quase tudo!..Realmente estávamos em aqueles dias!rsrs. Fizemos 2, 5 e 9… uma media muito boa. Voltamos pra terra em 3ros muito perto do 2do e a dois pontos do 4to (xandi). Infelizmente no ultimo dia o vento a e chuva não permitiram que tivesse mais regatas, finalizando o campeonato em 3ro. Realmente muito felizes pelo resultado!
3. Qual sua expectativa para o Paulista de 2018 e o Brasileiro em 2019, ambos na Represa de Guarapiranga?
A gente sempre vai pros Campeonatos com as melhores expectativas. Sempre dando o melhor de nos. A represa para a gente é um lugar muito familiar para velejar, nos sentimos muito “em casa”. Sidão nasceu e se criou lá e pra mim também é familiar pois aonde eu comecei a velejar (San Nicolas, Argentina) a raia é bem parecida, pouca onda e ventos rondados. Esperamos continuar com os bons resultados!

René Hornazabal, sobre o Mundial de Snipe em La Coruña.

Falei com o Rene e ele me autorizou a reproduzir aqui o texto dele sobre o Mundial.
Parabéns Rene e Sidney!!!

“O que disser sobre o Mundial de Snipe em A Corunha 2017. Foi o campeonato com mais alto nível que já corri na minha vida, 85 barcos, todos com o sangue no olho, tivemos um começo difícil escapando na primeira largada e algumas avarias no barco que fez com que entremos na flota de ouro em 40 colocados, logo mais a coisa ficou mais difícil ainda, a flota de ouro realmente tinha os melhores velejadores, ninguém perdoava ninguém… terminamos o campeonato em 39 colocados, um pouco longe do resultado que a gente esperava mas contentes com o todo o vivido. Condições incríveis para velejar , vento e onda que em regatas superarem os 20 nos, a flota brasileira com 17 barcos todos entrarem na flota de ouro!
Queria agradecer a todos os que fizeram possível estes sonho! principalmente a meu proeiro Sidney Bloch pelo apoio incondicional, um guerreiro! velejou o campeonato com uma dor no peito que não sabia o que era e quando voltou pro Brasil descobriu que era deslocamento muscular. Também queria agradecer a todos meus amigos e família Silvia Elena BaladoMaría Evangelina HormazabalDiego Haroldo HormazabalNicole Almeida , La ColoPedro LodoviciMartin Ferreira, Prefeitura Municipal de Ilhabela , Jose Roberto JesusCassio Ashauer, Marco Cesar , Jose luis Ricardo Apud, por terem confiado e apoiado nesta aventura!
Gracias e mais Gracias!!!
em breve estarei pelo Brasil novamente!
Bons ventos para todos!!”
Rene Hornazabal.

Snipe Talk com Sidão Block!!! Campeão 1º Sudeste Brasileiro!!

Fala Snipistas!!!
Conforme prometido aqui vai o Snipe Talk com o Sidão que ganhou o Sudeste junto com o Rene! Essa vai pra proa!!!

1 – Quantos anos tem e a quantos anos veleja?
RESPOSTA: Tenho 37 anos e velejo desde os 8.

2 – A vela é uma herança familiar ou você procurou pelo iatismo sozinho e por que?
RESPOSTA: A vela é uma herança familiar, comecei a velejar com meu pai. Minha família frequenta a represa de Guarapiranga desde que meu pai era pequeno, e a vela sempre esteve presente na família.

3 – Qual foi seu primeiro barco? Quantos anos tinha quando teve seu primeiro barco? Quantos barcos ja teve? Seu primeiro barco foi um snipe ou foi outro?
RESPOSTA:  Eu comecei a velejar na proa do meu pai, quando eu tinha 8 anos, era um carajás preto, chamado windy, com pau de madeira (não era automático ) e com mastro muito duro, pistola se não me engano. Meu pai comprou um Torben em 1990, barco que herdei dele em 1994, quando ele faleceu. Fiquei com ele até ano passado, quando vendi para o Andi, amigo meu de infância e também velejador de snipe. Fora o snipe, tínhamos um laser, chamado nicky, que eu sempre velejava também, desde pequeno saia com ele para velejadas na represa, e este ainda esta comigo.

4 – Como foi sua primeira velejada de snipe?
RESPOSTA:  Não lembro muito, mas o pouco que lembro, estava ventando bem, e era tudo muito grande e pesado. Eu ficava muitas vezes olhando as regatas, em cima de uma árvore, quase na beira da represa, lá no Itaupu, era uma realidade muito distante de mim, até que um dia meu pai me convidou para ser seu proeiro, e aquele sonho da árvore, distante, se tornou realidade.

5 – Qual foi seu maior perrengue e qual foi sua melhor velejada de snipe?
RESPOSTA: Meu maior perrengue foi em um brasileiro, lá em Floripa. Acho que muitos lembram deste campeonato, acho que foi em 1995.. 96… Pegamos uma baita tempestade (acho que mediram 67 nós em terra aquele dia),  eu era pequeno, meu proeiro também, e ficamos desesperados… na primeira rajada, o mastro caiu e o barco emborcou, meu proeiro, Renato Strauss e eu chegamos a nos despedir KKKK, no meio daquela tempestade, com uma neblina muito forte, passou o Paulo Santos que viu nosso desespero e gritou, CAAAAAALMA tudo vai ficar bem e ele sumiu no nevoeiro… não ajudou muito RS
A melhor velejada eu não lembro, pois foram váriasssss memoráveis.

6 – Quais são seus planos para os próximos 10 anos em relação ao snipe?
Tem alguma sugestão para a equipe a coordenação da classe?
RESPOSTA: Pretendo sempre estar velejando, as vezes com mais disponibilidade  as vezes com menos, mas sempre estar presente em alguns campeonatos.
Sugestão não tenho, e sim agradecer pelo trabalho que vem sendo feito. Estou na classe a muitos anos,  vivi várias fases da classe, o momento da classe é um momento muito bacana,  fico muito feliz de ver essa força que a classe e a vela vem tomando.

Sobre o SUDESTE:

7 – Sidão você também é timoneiro, acha que sua experiencia no leme te ajudou nos trabalhos da proa? Qual foi o maior desafio desse campeonato?
RESPOSTA: Acho que ajudou sim, traz uma leitura diferente da regata e as vezes me antecipava na mente o que o Rene pretendia fazer,  mas com certeza foram os vários anos de proa que me ajudaram mais!
O maior desafio do campeonato, além da adaptação ao barco, foi velejar novamente na represa depois de tanto tempo, uma velejada bem diferente de Ilhabela.

8 – Para você qual foi o momento mais difícil do campeonato?
RESPOSTA: O último dia foi o mais difícil, nos outros dias estávamos velejando tranquilos, sem pressão, não tínhamos a pretensão de ganhar. Entramos para o último dia com uma boa vantagem, mas que foi perdida na penúltima regata, o que fez da última regata do campeonato, a mais difícil de todas.

9 –  Sidão, você já velejou muito na represa e agora mora na Ilhabela, qual a principal diferença da raia da represa com as raias da ilha?
RESPOSTA: A principal diferença são as rondadas. Na Ilhabela, também tem rondadas, mas o barco precisa estar rápido e a tripula bem preparada fisicamente para o barco sempre andar o mais rápido possível (não que isso não seja importante na represa) mas na Ilhabela os bordos são bem mais longos. A represa precisa de muita atenção, se vc perde uma rajada, fica muito para traz. Acho as duas muito bacanas de velejar, adoro velejar na represa.

Snipe Talk com René Hornazabal! Campeão do 1º Sudeste Brasileiro!

Fala galera, Snipe talk com os campeões! Aqui está o Rene, logo mais tem o Sidão!
Parabéns caras pelo campeonato!

1 – Quantos anos tem e a quantos anos veleja?
RESPOSTA:
Tenho 33 anos e velejo desde os 8 anos de idade.

2 – A vela é uma herança familiar ou você procurou pelo iatismo sozinho e por que?RESPOSTA:
A vela é uma herança familiar sim, meu pai veleja e ele foi quem fez conhecer este deporte maravilhoso que virou uma forma de vida para mim.

2 – Qual foi seu primeiro barco? Quantos anos tinha quando teve seu primeiro barco? Quantos barcos ja teve? Seu primeiro barco foi um snipe ou foi outro?
RESPOSTA:
Comecei velejar no “Prime Rate” o Maxi 20 do meu pai, minha função era soltar o traveller da mestra… logo enseguida na minha cidade “San Nicolas” tivemos um grande velejador llamado Ramon Oliden que tinha sido campeão mundial de Optimist, foi nesse verão Janeiro de 1992 que a escolinha de vela do Club de Regatas San Nicolas teve a maior flotilha de optimist (32), chegando o inverno fomos poucos os que continuamos.

Meu primeiro barco foi um optimist “LANGE” lembro ate hoje quando minha mãe chegou no clube e falou para mim que tinham comprado um OP. era vesperas do campeonato no meu clube, fiquei super feliz por la noticia. Depois do OP , velejei em Cadet , Laser , Snipe e 29er. E só vim ter meu primeiro snipe aqui no Brasil. Hoje já encomendei o 4 Snipe Lemão!

3 – Como foi sua primeira velejada de snipe?
RESPOSTA:
Minha primeira velejada de snipe foi muito divertida, Tinha uns 11 anos e eu e um muy amigo meu “Laureano” saimos no “Biguá” barco de madeira do clube no qual meu pai tinha velejado durante muito tempo, e na volta para o clube num bordo o barco virou e os dois parados na bolina não conseguiamos desvirar, tivemos que esperar um bote do clube nos socorrer.

4 – Qual foi seu maior perrengue e qual foi sua melhor velejada de snipe?
RESPOSTA:
Não lembro do maior perrengue, curto muito de velejar de snipe. A melhor velejada acho que foi em Cabo Frio! aquelas ondas e vento constante são demais! Mas a Ilhabela não fica para atras, Aqui também dei boas velejadas!

5 – Quais são seus planos para os próximos 10 anos em relação ao snipe? Tem alguma sugestão para a equipe a coordenação da classe?
RESPOSTA:
Meus planos para o futuro com relação ao Snipe são poder velejar o maximo de campeonatos possiveis , viajando pelo Brasil todo e pro exterior também.

A classe está fazendo um trabalho muito bom! acompanhei e participei bastante neste crescimento, hoje em dia na represa tem muito snipe velejando, gente que tinha parado e voltou e gente nova, isso é fruto do trabalho em conjunto dos clubes , patrocinadores e a coordenação da classe. Continuem assim.

Sobre o SUDESTE:

6 – qual seu maior adversário na raia e como conseguiu safar-se dele?
RESPOSTA:
Tinha varios que maiores adversarios, ainda mais para a gente que tinha ido pro campeonato com um barco emprestado que não sabiamos se o barco ia a funcionar como nos gostamos. Mas logo na primeira regata deu para ver que Beto e Bolinha eram os adversarios mais firmes. Eles fizeram uma primeira regata liderando de ponta a ponta e abrindo perna traz perna!. a gente consigui tirar um 2 lugar nessa regata e ganhar a segunda. Realmente não esperavamos começar assim. Ficamos surpresos de nosso primeiro dia.

7 – qual o momento mais difícil do campeonato?
RESPOSTA:
o momento mais dificil do campeonato foi no ultimo dia, devido as condições do vento, ele rondava muito com muitas rajadas e estava diferente dos dias anteriores , favorezendo mais o lado direito da raia. Largamos a primeira regata com uma diferença de 6 pontos do primeiro o que nos dava um pouco de tranquilidade, a boia de contravento montamos em 3 se não me engano e Berto e Bolinha em 4 , fizemos um popa muito ruim e escolhimos mal o gate de sotavento isso fez com que a gente monte em 10 lugar e Beto em 1ro! foi um desespero , ele não só estava descontando os seis pontos de vantagem se não que estava abrindo quatro. Acertando os bordos e com um pouco de sorte conseguimos terminar em 4 essa regata. Conseguimos respirar!

8 –  qual a principal diferença da raia da represa com as raias da Ilhabela?
RESPOSTA:
São duas coisas totalmente diferentes, velejar no mar não é a mesma coisa que velejar numa represa. Aqui as raias são mais abertas , com menos variação do vento e com onda.

A represa é tudo o contrario, o vento ronda muito , tem muita diferença de pressões  e não tem onda. Os dois lugares são diferentes mas ao mesmo tempo muito bons!!

Bate papo com Henrique Wisniewski!!

“Mas é isso aí! O vento forte é mais treino e preparo, a grande diferença acho que é estar acostumado a velejar naquele vento, e estar com um pouco de preparo pelo menos, senão você acaba tentando acertar o barco porque não está acostumado naquele vento e também por não estar com preparo acaba parando de pensar na velejada, fica fazendo tanta força que não olha mais pra fora, pra saber das rondadas e da tática.” H. Wisniewski.

Bons Ventos!!!!
Classe Snipe SP.

Bate papo rápido com Leo Prioli!!!

Falei agora a pouco com o grande Leo Prioli sobre o Paulista! Olha ai o Papo com Leo Prioli!!!!

Boa noite e bons ventos!!!

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Falta 1 semana para o Paulista de Snipe!!!!

Estive no YCP no sábado e no Ycsa no domingo. É legal ver a turma desmontando os barcos, já preparando tudo pra Ilhabela. Algumas vagas do hangar já estão vazias.

Cruzamos a represa com o barco até o Ycsa e o pessoal estava lá treinando na CopaVela. Último treininho antes da ilha. No Ycsa a mesma coisa, o pessoal desmontando os barcos e deixando tudo arrumado pra descer a serra durante a semana.

Quem for chegar tarde lá na escola de vela pra deixar o barco dá uma ligadinha antes para deixar o nome na portaria. Assim os seguranças deixam entrar sem problemas.

A equipe da coordenação da classe têm trabalhado pácas estes últimos dois meses para fazer um campeonato legal na ilha.

Com parcerias interessantes conseguimos até uma balança que vai ficar pra classe. Uma balança super prática, pequena, leve e que cabe num carro qualquer . Assim podemos pesar os barcos para o campeonato sem a necessidade de pedir a balança emprestada a toda hora, afinal a última balança que a classe adquiriu já estava bem surrada.

Faltam poucos dias para o campeonato mas a vontade é de ir pra ilha já! Espero ver a raia cheia de barcos! Esse será o nosso maior prêmio!

Aguardamos à todos por lá!

Boa tarde e bons ventos!

Coordenação.

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