Snipe Talk com Sidão Block!!! Campeão 1º Sudeste Brasileiro!!

Fala Snipistas!!!
Conforme prometido aqui vai o Snipe Talk com o Sidão que ganhou o Sudeste junto com o Rene! Essa vai pra proa!!!

1 – Quantos anos tem e a quantos anos veleja?
RESPOSTA: Tenho 37 anos e velejo desde os 8.

2 – A vela é uma herança familiar ou você procurou pelo iatismo sozinho e por que?
RESPOSTA: A vela é uma herança familiar, comecei a velejar com meu pai. Minha família frequenta a represa de Guarapiranga desde que meu pai era pequeno, e a vela sempre esteve presente na família.

3 – Qual foi seu primeiro barco? Quantos anos tinha quando teve seu primeiro barco? Quantos barcos ja teve? Seu primeiro barco foi um snipe ou foi outro?
RESPOSTA:  Eu comecei a velejar na proa do meu pai, quando eu tinha 8 anos, era um carajás preto, chamado windy, com pau de madeira (não era automático ) e com mastro muito duro, pistola se não me engano. Meu pai comprou um Torben em 1990, barco que herdei dele em 1994, quando ele faleceu. Fiquei com ele até ano passado, quando vendi para o Andi, amigo meu de infância e também velejador de snipe. Fora o snipe, tínhamos um laser, chamado nicky, que eu sempre velejava também, desde pequeno saia com ele para velejadas na represa, e este ainda esta comigo.

4 – Como foi sua primeira velejada de snipe?
RESPOSTA:  Não lembro muito, mas o pouco que lembro, estava ventando bem, e era tudo muito grande e pesado. Eu ficava muitas vezes olhando as regatas, em cima de uma árvore, quase na beira da represa, lá no Itaupu, era uma realidade muito distante de mim, até que um dia meu pai me convidou para ser seu proeiro, e aquele sonho da árvore, distante, se tornou realidade.

5 – Qual foi seu maior perrengue e qual foi sua melhor velejada de snipe?
RESPOSTA: Meu maior perrengue foi em um brasileiro, lá em Floripa. Acho que muitos lembram deste campeonato, acho que foi em 1995.. 96… Pegamos uma baita tempestade (acho que mediram 67 nós em terra aquele dia),  eu era pequeno, meu proeiro também, e ficamos desesperados… na primeira rajada, o mastro caiu e o barco emborcou, meu proeiro, Renato Strauss e eu chegamos a nos despedir KKKK, no meio daquela tempestade, com uma neblina muito forte, passou o Paulo Santos que viu nosso desespero e gritou, CAAAAAALMA tudo vai ficar bem e ele sumiu no nevoeiro… não ajudou muito RS
A melhor velejada eu não lembro, pois foram váriasssss memoráveis.

6 – Quais são seus planos para os próximos 10 anos em relação ao snipe?
Tem alguma sugestão para a equipe a coordenação da classe?
RESPOSTA: Pretendo sempre estar velejando, as vezes com mais disponibilidade  as vezes com menos, mas sempre estar presente em alguns campeonatos.
Sugestão não tenho, e sim agradecer pelo trabalho que vem sendo feito. Estou na classe a muitos anos,  vivi várias fases da classe, o momento da classe é um momento muito bacana,  fico muito feliz de ver essa força que a classe e a vela vem tomando.

Sobre o SUDESTE:

7 – Sidão você também é timoneiro, acha que sua experiencia no leme te ajudou nos trabalhos da proa? Qual foi o maior desafio desse campeonato?
RESPOSTA: Acho que ajudou sim, traz uma leitura diferente da regata e as vezes me antecipava na mente o que o Rene pretendia fazer,  mas com certeza foram os vários anos de proa que me ajudaram mais!
O maior desafio do campeonato, além da adaptação ao barco, foi velejar novamente na represa depois de tanto tempo, uma velejada bem diferente de Ilhabela.

8 – Para você qual foi o momento mais difícil do campeonato?
RESPOSTA: O último dia foi o mais difícil, nos outros dias estávamos velejando tranquilos, sem pressão, não tínhamos a pretensão de ganhar. Entramos para o último dia com uma boa vantagem, mas que foi perdida na penúltima regata, o que fez da última regata do campeonato, a mais difícil de todas.

9 –  Sidão, você já velejou muito na represa e agora mora na Ilhabela, qual a principal diferença da raia da represa com as raias da ilha?
RESPOSTA: A principal diferença são as rondadas. Na Ilhabela, também tem rondadas, mas o barco precisa estar rápido e a tripula bem preparada fisicamente para o barco sempre andar o mais rápido possível (não que isso não seja importante na represa) mas na Ilhabela os bordos são bem mais longos. A represa precisa de muita atenção, se vc perde uma rajada, fica muito para traz. Acho as duas muito bacanas de velejar, adoro velejar na represa.

Snipe Talk com René Hornazabal! Campeão do 1º Sudeste Brasileiro!

Fala galera, Snipe talk com os campeões! Aqui está o Rene, logo mais tem o Sidão!
Parabéns caras pelo campeonato!

1 – Quantos anos tem e a quantos anos veleja?
RESPOSTA:
Tenho 33 anos e velejo desde os 8 anos de idade.

2 – A vela é uma herança familiar ou você procurou pelo iatismo sozinho e por que?RESPOSTA:
A vela é uma herança familiar sim, meu pai veleja e ele foi quem fez conhecer este deporte maravilhoso que virou uma forma de vida para mim.

2 – Qual foi seu primeiro barco? Quantos anos tinha quando teve seu primeiro barco? Quantos barcos ja teve? Seu primeiro barco foi um snipe ou foi outro?
RESPOSTA:
Comecei velejar no “Prime Rate” o Maxi 20 do meu pai, minha função era soltar o traveller da mestra… logo enseguida na minha cidade “San Nicolas” tivemos um grande velejador llamado Ramon Oliden que tinha sido campeão mundial de Optimist, foi nesse verão Janeiro de 1992 que a escolinha de vela do Club de Regatas San Nicolas teve a maior flotilha de optimist (32), chegando o inverno fomos poucos os que continuamos.

Meu primeiro barco foi um optimist “LANGE” lembro ate hoje quando minha mãe chegou no clube e falou para mim que tinham comprado um OP. era vesperas do campeonato no meu clube, fiquei super feliz por la noticia. Depois do OP , velejei em Cadet , Laser , Snipe e 29er. E só vim ter meu primeiro snipe aqui no Brasil. Hoje já encomendei o 4 Snipe Lemão!

3 – Como foi sua primeira velejada de snipe?
RESPOSTA:
Minha primeira velejada de snipe foi muito divertida, Tinha uns 11 anos e eu e um muy amigo meu “Laureano” saimos no “Biguá” barco de madeira do clube no qual meu pai tinha velejado durante muito tempo, e na volta para o clube num bordo o barco virou e os dois parados na bolina não conseguiamos desvirar, tivemos que esperar um bote do clube nos socorrer.

4 – Qual foi seu maior perrengue e qual foi sua melhor velejada de snipe?
RESPOSTA:
Não lembro do maior perrengue, curto muito de velejar de snipe. A melhor velejada acho que foi em Cabo Frio! aquelas ondas e vento constante são demais! Mas a Ilhabela não fica para atras, Aqui também dei boas velejadas!

5 – Quais são seus planos para os próximos 10 anos em relação ao snipe? Tem alguma sugestão para a equipe a coordenação da classe?
RESPOSTA:
Meus planos para o futuro com relação ao Snipe são poder velejar o maximo de campeonatos possiveis , viajando pelo Brasil todo e pro exterior também.

A classe está fazendo um trabalho muito bom! acompanhei e participei bastante neste crescimento, hoje em dia na represa tem muito snipe velejando, gente que tinha parado e voltou e gente nova, isso é fruto do trabalho em conjunto dos clubes , patrocinadores e a coordenação da classe. Continuem assim.

Sobre o SUDESTE:

6 – qual seu maior adversário na raia e como conseguiu safar-se dele?
RESPOSTA:
Tinha varios que maiores adversarios, ainda mais para a gente que tinha ido pro campeonato com um barco emprestado que não sabiamos se o barco ia a funcionar como nos gostamos. Mas logo na primeira regata deu para ver que Beto e Bolinha eram os adversarios mais firmes. Eles fizeram uma primeira regata liderando de ponta a ponta e abrindo perna traz perna!. a gente consigui tirar um 2 lugar nessa regata e ganhar a segunda. Realmente não esperavamos começar assim. Ficamos surpresos de nosso primeiro dia.

7 – qual o momento mais difícil do campeonato?
RESPOSTA:
o momento mais dificil do campeonato foi no ultimo dia, devido as condições do vento, ele rondava muito com muitas rajadas e estava diferente dos dias anteriores , favorezendo mais o lado direito da raia. Largamos a primeira regata com uma diferença de 6 pontos do primeiro o que nos dava um pouco de tranquilidade, a boia de contravento montamos em 3 se não me engano e Berto e Bolinha em 4 , fizemos um popa muito ruim e escolhimos mal o gate de sotavento isso fez com que a gente monte em 10 lugar e Beto em 1ro! foi um desespero , ele não só estava descontando os seis pontos de vantagem se não que estava abrindo quatro. Acertando os bordos e com um pouco de sorte conseguimos terminar em 4 essa regata. Conseguimos respirar!

8 –  qual a principal diferença da raia da represa com as raias da Ilhabela?
RESPOSTA:
São duas coisas totalmente diferentes, velejar no mar não é a mesma coisa que velejar numa represa. Aqui as raias são mais abertas , com menos variação do vento e com onda.

A represa é tudo o contrario, o vento ronda muito , tem muita diferença de pressões  e não tem onda. Os dois lugares são diferentes mas ao mesmo tempo muito bons!!

Sul-Americano Snipe 2016

 Esta semana acontece no Iate Clube do Espírito Santo – ICES o Campeonato Sul-americano  de Snipe.

O estado de São Paulo está representado por dois barcos:

  • Rafael Gagliotti  com Henrique Wisniewsky (ICS)
  • Gustavo Ley com Bruno Felix (CIR)

Gustavo Ley nos conta que a raia está ótima e as regatas tem um ótimo nível técnico.

Abaixo os resultados das regatas do dia!


http://www.ices.com.br/imagens/gerais/anexo_56f301311d4c2.pdf
  

Terceiro dia de regatas por Rafael Gagliotti

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Nesta terceira edição do Snipe Talk, vamos conhecer a dupla paulista mais melhor classificada no campeonato brasileiro de Snipe 2016 até o momento:

1-Nome completo da tripulação e barco:
Rafael Gagliotti e Henrique Wisniewski
Barco: Sem nome

2-Cidade/clube de origem:
Santos, Iate Clube de Santos

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3-Há quanto tempo veleja de snipe?

Rafa: Desde 2002.

4-Que tal a raia de Salvador?

Rafa: Raia boa, vento perfeito entre 12-20 nós,  clima quente e até com vento forte ,  mas muito difícil devido às fortes correntes

5-Como estao no campeonato?

Rafa: Estamos em segundo ainda com chances do título,  mas não será uma batalha fácil.

6-Maior desafio até então:

Rafa: Muito difícil.

7-Expectativas até o fim do campeonato:

Rafa: Nossa expectativa é de conseguir disputar o título até o final,  mesmo se não ganhar,  mas se manter na disputa.

8-Melhor momento até agora:

Rafa: Muito difícil.

9-Recomendação pra quem nunca correu um brasileiro:

Rafa: Recomendo que corra,  mas que saiba as regras da classe para não prejudicar outros competidores.

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10-Recado pra galera do Snipe SP:

A galera de São Paulo está fazendo falta por aqui. Vamos nos organizar para irmos em peso para Ilha Bela para o campeonato brasileiro de 2017.  Agora, com a facilidade de caminhão cegonha, podemos ir em quantidade para locais mais longes também.

 

Bons ventos, Rafa e Henrique!

Segundo dia de regatas por Ricão Barbosa e Gustavo Furtado

imageEm mais uma edição do Snipe Talk, vamos conhecer mais uma dupla que está representando a escola paulista de Snipe no Campeonado Brasileiro de 2016:

1-Nome completo da tripulação e barco:
Ricardo Canepa Barbosa
Gustavo Simões Queiroz Furtado
Barco: Qualyfruit

2-Cidade/clube de origem:
Ambos de São Paulo.
Clubes :
GVI – Ricardo
Ycsa – Gustavo

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3-Há quanto tempo veleja de snipe?
Ricardo: Comprei do Fred Hackrot meu primeiro Snipe em 1987, numeral 14414.

Gustavo: comecei em 2002, na proa do Paulo Santos.

4-Que tal a raia de Salvador?

Muito legal a raia. Ontem, sol, água quente, vento Sudeste de 12-15, pouco rondado mas para os dois lados, com muita onda. Duas regatas com 2 triângulos cada. Sensacionais os traveses!

Hoje mesmas condições mas um pouco mais fraco . Uma regata de barlasota com 5 pernas e uma Olímpica .

5-Como estao no campeonato?

Por enquanto em 16 . Dentro das expectativas . Muita gente boa , regatas muito emboladas.

6-Maior desafio até então:

Conseguir largar bem pois na linha não cabem os 56 barcos e a corrente joga muito.

7-Expectativas até o fim do campeonato:

Melhorar o desempenho e chegar entre os 10.

8-Melhor momento até agora:

Não tivemos nenhum momento melhor, fizemos 3 regatas bem parecidas, com 16, 17 e 18 e na ultima não fomos bem.

9-Recomendação pra quem nunca correu um brasileiro:

Verificar quais as condições do vento, correnteza e ondulação e ir com um material e tripulação adequados às condições.

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10-Conte-nos uma mania sua nas regatas:

Ricardo: ficar pedindo o tempo todo para o proeiro escorar quando tem vento.

11-Recado pra galera do Snipe SP:

Velejar em locais, de preferência correndo campeonatos, em condições diferentes da Guarapiranga.

12-Como estão as condições de vento e correnteza:

Vento forte 12-15, rondando pouco mas para os dois lados. A corrente é forte também, mas não está influenciando muito após as largadas, pois as regatas estão sendo todas com maré enchendo e no baixio, onde a correnteza é constante.

Boa sorte, Ricão e Gustavo. Estamos na torcida!

Um dia para o Brasileiro de Snipe – Salvador.

imageSerie Snipe Talks com Vicente Monteiro e Willian Moura!!
ST: Qual a cidade de vocês?
Vicente: Ilhabela
ST: Qual o Clube?
Vicente: Somos do Grêmio de Vela Ilhabela. Mesmo clube do Beto Jesus que é capitão da flotilha 455.
ST: Quanto tempo veleja de Snipe?
Vicente: Velejo a quatro anos. Já participamos de 4 Campeonatos Brasileiros.
ST: Como foi o treino hoje?
Vicente: Treino na raia hoje com vento médio como eles falam, vento não tradicional da raia. Velejamos somente para fazer uns testes no barco. Mas hoje não tem a mesma condição que teremos no dia da regata.
ST: Qual espextativa para a semana?
Vicente: Nós treinamos bem na Ilha e a expectaticva é correr bem durante as regatas da semana. A gente acha que esta preparado para o campeonato.
ST: Recomendação para quem nunca participou de um Brasileiro.
Vicente: Para quem nunca participou do Brasileiro a recomendação é treinar muito e correr campeonatos menores para pegar ritmo de regata e ir com calma, as regatas são difíceis mas é um grande aprendizado.
ST: Recado pra galera de São Paulo:
Vicente: O recado é a expectativa de mandar boas novas das regatas!!!!!

Caras!! Boa noite e bons ventos!!!!