Já a algum tempo falávamos sobre estas mini entrevistas com velejadores da classe. A intenção sempre foi a de divulgar e compartilhar conhecimento e experiencias.
A Paola e o Blum fizeram alguns Snipe Talks para acompanhar o Brasileiro de Salvador.
Acho que os maiores beneficiados com isso são os velejadores mais novos ou aqueles que estão interessados em adquirir um Snipe e entrar para a nossa classe.
Aqui vai a entrevista com o Caio que foi o primeiro a comprar o Selo 2016 e a pagar a SCIRA este ano!! Alias não esqueçam de pagar a taxa! Mandem e-mail para snipesaopaulo@gmail.com!
SNIPE TALK
1 – Quantos anos tem e a quantos anos veleja?
CAIO: Tenho 39 anos, e comecei a velejar aos 7.
2 – A vela é uma herança familiar ou você procurou pelo iatismo sozinho e por que?
CAIO: Comecei a velejar junto com meu pai e minha irmã mais velha. Quando pequeno meu pai tinha trocado os veleiros por lanchas, mas logo se arrependeu pois acreditava que o melhor para nós seria criarmos gosto pelo iatismo. Então, ele vendeu tudo de novo e comprou um Marreco 16. Passamos a velejar com ele, mais forçados do que por vontade própria, e ainda bem que foi assim.
2 – Qual foi seu primeiro barco? Quantos anos tinha quando teve seu primeiro barco? Quantos barcos ja teve? Seu primeiro barco foi um snipe ou foi outro?
CAIO: Depois do Marreco meu pai teve outros veleiros. Considerando como meu primeiro barco, ganhei um Optmist e comecei minha “carreira solo”. Acho que eu tinha de 9 para 10 anos de idade.
Depois disso tive a oportunidade de ter outros barcos, passando por Holder 12, Lasers, Snipes, Micro 19, Lightnings, e HPE 25. Hoje tenho um snipe e um lightning.
3 – Como foi sua primeira velejada de snipe?
CAIO: Com os filhos partindo pra carreira solo, meu pai resolveu comprar um barco mais rápido pra atrair seus “velhos proeiros”. Éramos sócios do Y.C.Itaupu onde a classe snipe era bastante numerosa. Ele adquiriu um snipe Carajás do Renato Machado de Almeida que se chamava Rush e parecia uma lata de tinta Suvinil, pois era amarelo e ia mudando a cor para vermelho da proa pra popa. Foi assim que comecei a velejar de snipe.
4 – Qual foi seu maior perrengue e qual foi sua melhor velejada de snipe?
CAIO: Sobre qual foi o maior perrengue, acho que foi no campeonato brasileiro em Florianópolis que acabou ficando famoso por ter tido uma regata cancelada devido ventos muito superiores ao limite imposto pela classe de 25 nós.
Estava correndo na proa do Bruno Ruthenberg e tivemos a brilhante ideia de continuarmos na regata enquanto os mais experientes já estavam baixando velas. O resultado da ousadia foi que ficamos nadando por muito tempo, junto ao barco capotado sem bolina, até, enfim, sermos resgatados. Talvez tenha sido também a melhor velejada.
5 – Quais são seus planos para os próximos 10 anos em relação ao snipe? Tem alguma sugestão para a equipe a coordenação da classe?
CAIO: Depois de um tempo afastado da classe, tomei a decisão de voltar a velejar de snipe por diversos motivos. As regatas são ótimas, tenho muitos amigos de longa data na classe, mas talvez o principal motivo seja a intensão de repetir com meus filhos o que meu pai fez por mim e minhas irmãs.
Sobre alguma sugestão para a coordenação, de verdade, considero que o trabalho tem sido muito bem feito, e uma prova disso foi o reaquecimento da classe snipe no estado de São Paulo nos últimos anos. Além de continuar coordenando e organizando os eventos, acho que devemos continuar focando em incentivar os fornecedores nacionais. Em tempos de crise o snipe se torna mais do que um bom barco e uma classe forte, mas sim a solução mais viável.
Ah, encontros para confraternização entre os velejadores nunca são demais!
Snipe Talk > muito boa esta iniciativa assim poderemos saber um pouco de todos, ficaremos mais próximos e mais unidos.
Vamos fazer da classe Snipe a mais popular, desejada e competitiva
Snipe Talk > muito boa esta iniciativa assim poderemos saber um pouco de todos, ficaremos mais próximos e mais unidos.
Vamos fazer da classe Snipe a mais popular, desejada e competitiva
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